QUERO AMORES
Quero amores impossíveis,
Amores repentinos e bem doidinhos.
Quero amores que chegam e vão
E se vão, que deixem marcas profundas.
Quero amores doces e amargos,
Que deixem gosto forte na boca
E um gozo infinito.
Quero amores vãos, que a gente se engana,
Chora e ri depois, de amargura e ódio.
Ô meu parceiro, amores assim,
São os amores,
Desses que não inventamos em novelas e livros,
Amores que assombram e engordam
Chupando, chupando, chupando
A alma
E deixando a saliva seca.
Quero amores imaginários,
Que se completam em sonhos e ilusões,
Um toque solitário, quem sabe,
E o mundo se renova
Em amores vãos.